segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Boas entradas
Vimos desejar-vos umas boas entradas no novo ano de 2011.
Por muito más que as coisas aparentem vir a ser, lembrem-se que em 2012 vai tudo piorar porque o mundo vai acabar.
Após este interregno de 4 meses n'O Legislador Ordinário, esperamos vir a ter mais algum tempo para este blog de maneira a podermos agradar aos nossos 4 leitores.
Abraço e até para o ano.
O Legislador
O Ordinário
terça-feira, 27 de julho de 2010
Novo blog
terça-feira, 6 de julho de 2010
Verão e roupa de gaja
terça-feira, 8 de junho de 2010
Natureza jurídica da burrice
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Como fazer uma oral de melhoria
Noto que o principal problema nas orais de melhoria é a atitude com que se vai para lá.
Muita gente vai com uma insegurança tal que acaba por não conseguir evitar que as perguntas vão calhar exactamente à matéria que pretendem evitar.
Apresento, portanto, a minha sugestão para conseguirem entrar na sala ou no anfiteatro com uma confiança tal que, mesmo que não saibam nada, vão deixar os Professores ou Assistentes hesitantes em vos mandarem embora sem subir a nota.
Fiz um breve vídeo a representar o que se passa na minha mente quando vou fazer melhorias e espero que funcione convosco também.
Cumprimentos,
P:S - Tem de ser visto com som, senão é particularmente estúpido.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Criações jurisprudenciais
“Como a decisão (recorrida) não desenvolve o seu raciocínio – talvez por o considerar óbvio -, não se percebe quais as objecções colocadas à integração do crime. Se é por o visado não ter cornos estar-se-ia então perante uma tentativa impossível? Parece-nos evidente que não.” “Será porque por não ter cornos não tem de ter medo, já que não é possível ser atingido no que não se tem ?”. “Num país de tradições tauromáquicas e de moral ditada por uma tradição ainda de cariz marialva, como é Portugal, não é pouco vulgar dirigir a alguém expressão que inclua a referida terminologia.
Assim, quer atribuindo a alguém o facto de “ter cornos” ou de alguém “os andar a pôr a outrem” ou simplesmente de se “ser como” (…) tem significado conhecido e conotação desonrosa especialmente se o seu detentor for de sexo masculino, face às regras de uma moral social vigente, ainda predominantemente machista”. “Não se duvida que, por analogia, também se utiliza a expressão “dar um tiro nos cornos” ou outras idênticas, face ao corpo do visado, como “levar nos cornos”, referindo-se à cabeça, zona vital do corpo humano.
Já relativamente à cara se tem preferido, em contexto idêntico, a expressão «focinho»”. “Não há dúvida de que se preenche o crime de ameaças (…) uma vez que a atitude e palavras usadas são idóneas a provocar na pessoa do queixoso o receio de vir a ser atingido por um tiro mortal, posto que o local ameaçado era ponto vital”.
Portanto, a utilização da expressão cornos vem da tradição tauromáquica portuguesa e do cariz "marialva" tipicamente português. Questão óbvia: se eu ameaçar dar um pontapé nos tomates deste juiz, estarei a ser influenciado pela forte tradição agrícola portuguesa?
Repare-se no carácter formalista e completamente destacado da realidade de um juiz que na expressão "dar um tiro nos cornos" não vê uma ameaça, devido à inexistência de proeminências osteo-cranianas na testa de um indivíduo e no outro que justifica a sua decisão recorrendo a jargão da década de 60 conciliado com uma invocação barranquenha a uma tradição tauromáquica. O juiz acrescenta ainda, para informação dos restantes juízes e fixando jurisprudência na matéria, o seguinte: "se for focinho também é ameaça".
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Saldanha Sanches
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Estar chateada - Um post machista
sexta-feira, 19 de março de 2010
O Coito
domingo, 14 de março de 2010
A vida sexual de Cavaco Silva (Actualizado)
segunda-feira, 1 de março de 2010
Acordo Ortográfico
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Mário Crespo
Um amigo meu acha que é isto...
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
When you bone a woman tell her that you really want her
O "fazer amor" não passa de uma expressão forjada pelo entesoado galanteador que pretendia fazer descruzar as pernas de uma qualquer ingénua e pouco depilada donzela medieval sem ter de recorrer a um tijolo e ao, infelizmente caído em desuso, tradicional arrastar dela até umas escadas recônditas.